domingo, 16 de setembro de 2012

 
 
fio a fio
o tear entardece minhas unhas
ao som da garoa
 
tudo o que me resta agora
é a silhueta das montanhas
 
 
**
 
 
pela manhãzinha
encontro em minha varanda
os velhos prazeres
 
através do vidro sujo
seu olhar vai me seguindo
 
 
**
 
 
uma borboleta
sonhando em círculos sai
do bambuzal
 
em seu rosto atormentado
a solidão não bate asas
 
 

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